12 de abril de 2018


Não muito longe da aldeia de Chatillon, no sul da Bélgica, no meio da floresta está situado um cemitério de carros antigos impressionante. Sua história começa nos tempos da Segunda Guerra Mundial. Antigamente, em torno desse lugar, haviam quatro grandes depósitos. Nesses quatro armazéns haviam no total mais de 500 carros.



Hoje, há apenas um cemitério de carros antigos. Tudo começou com o fato de que quando a guerra chegou ao fim, todos os soldados americanos deixaram a base militar. Ainda é um mistério como se tornaram proprietários de um número tão grande de veículos. Como o transporte desses veículos pelo o oceano era muito caro, os carros foram simplesmente abandonados.

Ao longo do tempo, os modelos que não foram completamente cobertos pela ferrugem, acabaram ficando para os moradores locais e colecionadores. E o que restou, você pode conferir nas fotos a seguir.


Ainda falando de máquinas antigas...

Vou dar duas dicas pra vocês que curtem essa temática. A primeira é a minissérie "Harley and Davidsons" produzida pelo Discovery Channel e que estreou por aqui em 2016. 

É uma obra de ficção que narra a trajetória dos irmãos Arthur e Walter Davidson e do amigo Bill Harley, que no início do Século XX, passando pela grande depressão americana, investiram tudo o que tinham para construir uma moto que fosse melhor e mais rápida que todas as outras que existiam no mercado.


Quem é apaixonado por essas motos, não pode deixar de assistir! A minissérie tem 6 episódios eu assisti todas de uma vez, grudada no sofá. Além da história em si, é uma aula de empreendedorismo.
Sério, não deixe de assistir. Tem um trailer aqui:



A outra dica é um filme da década de 80, baseado num livro de Stephen King, "Cristine" de 1983, o filme foi dirigido por John Carpenter (diretor de clássicos do cinema como Halloween e Os Aventureiros do Bairro Proibido) e conta a história de um carro, um Plymouth Fury vermelho 1958, que tem vida própria e é um assassino! Sim!

A trilha sonora do filme é um caso de amor à parte. E ao meu ver não deixa de ser uma sátira a esse amor louco que algumas pessoas sentem por carros. Como eu, a única diferença é que eu não tenho um carro. HAHAHAHAHAHA!


Sim, sou mulher e gosto de carros e motos mas claro, tem que ser antigos. Como não é fácil ter um carro ou moto clássica leia-se ter dinheiro eu assisto filme, vou a feiras de carros antigos e decoro vários cantos da minha casa com o tema, veja exemplo aqui.

Eu sempre falo que se um dia eu entrar pra um moto clube, vou ter minha própria Harley, eu não vou ser garupa de ninguém #FeminismFeelings

A propósito, dá pra alugar Christine no Youtube, clica aqui.
A minissérie Harley and Davidsons eu consegui na clandestinidade 😎 (não tente fazer isso em casa).

Girl power!

9 de abril de 2018

Não há dúvidas que antigamente as pessoas se vestiam com mais elegância. Sim, uma pessoa elegante se destaca na multidão. Separei algumas imagens para exemplificar melhor o conceito de pessoas elegantes...


Frank Sinatra saindo de um helicóptero com um copo de Uísque.

Um homem de terno patinando no gelo (1937)

lint Eastwood com as atrizes Olive Sturgess e Dani Crayne em um dia de verão, São Francisco (1954)
Um vendedor com seu patins motorizado reabastecendo em um posto de gasolina (1961)
Um casal na Avenida Michigan de Chicago (1975)
Crianças de Chicago (1941)
Um homem de terno pixando uma parede
Antigamente os decotes eram deslumbrantes e muito elegantes. Década de 50
Entendeu, meu bem?

5 de abril de 2018

Já dizia Raul Seixas:

O diabo é o pai do rock!
Então é very god rock!

E porque o diabo, cramulhão, o capeta, o coisa ruim é associado com esse estilo musical?
Bom, o rock tem a ver com rebeldia, contestação e quando surgiu como um movimento cultural e comportamental resultado de conflitos de gerações, o meio cultural e social em que ele emergiu era predominantemente judaico-cristão e a figura simbólica e representativa da rebeldia nesse ambiente religioso é o diabo, essa criatura que desafiou a ordem e o seu criador. A associação então, tornou-se óbvia.

Dave Grohl como Satanás no filme Tenacious D in The Pick of Destiny, 2006
O rock tem origem no blues, estilo musical surgido entre os negros americanos desprezados pela maioria branca por sua cultura africana (incluindo aí suas religiões como candomblé, vodu, etc sempre associadas à satã). Era comum na época músicos negros terem seus nomes envolvidos em lendas e histórias com o capiroto, como o cantor, guitarrista e compositor Robert Leroy Johnson que diziam ter feito um pacto com o diabo: em troca de ser o maior músico de blues de todos os tempos, Johnson teria oferecido sua alma à satanás. À meia-noite em uma encruzilhada o capeta em pessoa pareceu para afinar sua guitarra. Algumas de suas músicas reforçam a lenda, como "Me And The Devil Blues", regravada por Eric Clapton em 2004 veja um trecho:

Early this mornin', ooh
when you knocked upon my door
And I said, "Hello, Satan,"
I believe it's time to go."

A lenda de Robert Leroy Johnson inspirou um filme, Crossroads (A Encruzilhada em português) de 1987, com o ator Ralph Macchio (o aprendiz do Sr Miyagi em Karatê Kid) e ninguém menos que Steve Vai interpretando Jack Butler, a trilha do filme fica por conta de Ry Cooder.

Pacto com o diabo para ser o maior músico de blues 

"Uma boa história faz tanto sucesso quanto uma boa música."

É baseado nessa premissa que muitos astros de rock fazem sucesso, seja pra chocar seu público ou como estratégia de marketing. Além de uma boa história é muito importante o visual, apresentar-se com indumentária para impactar os espectadores faz parte da rebeldia do rock'n'roll e se esse "look" tiver elementos que remetam a inspirações diabólicas, melhor ainda, veja Alice Cooper, o grupo Kiss, Misfits, Marilyn Manson entre outros.

Detalhe de um mural de mais de 5m dentro da estação de metrô Auditório, na cidade do México. Saiba mais aqui.

Eu curto demais o visual mas as vezes quando a make dá errado e eu fico parecendo o Gene Simmons (Kiss) ou quando esqueço de tirar a maquiagem e acordo a cara do Alice Cooper, não é intencional, não! Pra sair no visual eu gosto de usar camiseta de banda! Quem não curte, né? Levar no peito sua banda favorita é bom demais!

Minha sugestão (aprovadíssimas) são as camisetas da Rock Club Baby (entre R$89 e R$99)* e da Vudu! (R$65 a R$69)*.

Hell Yeah, baby! 🤘

O rock morreu?

2 de abril de 2018


"Nós somos mulheres fortes e independentes de vários tamanhos, formas e desenhos"

Esse é um trecho da descrição no site oficial sobre quem são as mulheres que representam a PMM mas afinal, o que é ser parte da PinkMinkMafia? Como surgiu? Pra que serve?

Brasileiras da PMM – Pink Mink Mafia

Essas perguntas serão respondidas a seguir mas antes vamos te contar um pouquinho da história.
A PMM foi fundada em 2006 em Los Angeles dentro da comunidade latina da Califórnia. Por nascer dentro da subcultura chola, dela tirou inspiração e criou o estilo RockAChola.
Mas o que é o estilo de vida chola? — você pergunta. Bom, antes vamos falar de um estilo que veio antes desse, o estilo pachuco.

Foi durante a década de 40 (Segunda Guerra) que os pachucos e pachucas surgiam nas ruas de Los Angeles numa época em que os EUA promoviam o patriotismo entre as classes brancas dominantes e claro, os americanos descendentes de mexicanos (e negros) não se encaixavam nesses padrões. A tensão racial era enorme com qualquer um que fosse diferente desse padrão.

Como forma de contestação e rejeição as idéias impostas nesse período, surgiram os pachucos, com chapéu estilo gangster com uma grande pena na lateral, sapatos bicolores e com seus zoot suit (que é aquela roupa amarela que o Maskára, personagem de Jim Carey usa no filme, lembra?). O terno era o maior causador de problemas para os pachucos e os mantinham ainda mais na marginalização: para fazer a roupa era necessário uma grande quantidade de tecido, o que era proibido durante a guerra, época de racionamento. Os pachucos foram então considerados anti-patrióticos. As pachucas usavam maquiagem pesada, cabelos bufantes, saias acima do joelho e até ternos como os homens (na década de 40 as mulheres ainda não usavam calça comprida como vestimenta usual), iam a festas e entravam em brigas, algo inaceitável para a época.

América do Medo é um filme de 1981 que conta a história dos pachucos nessa época, você pode assistir no Youtube, clique aqui. Na Cidade do México há um clube chamado Salon Los Angeles onde toda terça-feira pachucos se reúnem para bailar, veja um vídeo aqui.
Pachucos e Cholas. À esquerda, cena do musical "Zoot Suit" de 1981, à direita foto do Tumblr de Tania García.

As cholas vieram depois, durante a década de 60 e 70 um período de muitas gangues em bairros pobres de imigrantes e trabalhadores (a palavra chola significa mestiço e é utilizada em outras culturas latinas como a boliviana, onde chola é a mulher que veste-se tradicionalmente, veja aqui - se você é de São Paulo, capital, pode ver muitas cholas bolivianas aos domingos na Feira Kantuta, conheça aqui, não deixe de provar uma deliciosa salteña - nos EUA a palavra cholo surgiu como gíria na década de 60 para designar o méxico-americano marginalizado).

Nessa época o visual pachuca foi adaptado para um mais moderno e mais acessível para os adolescentes que usavam peças de roupas baratas compradas em super mercados locais, como calças caqui, camisetas brancas, camisa xadrez, vestimenta comum da classe trabalhadora; as meninas regatas, brincos dourados, delineador, cabelos com topetes ou franjas endurecidos com spray, bocas marcadas com lápis escuro, correntes pesadas. A roupa mudou mas o orgulho de sua descendência, família, amigos e estilo não. A essência pachuca continuou.

Em 1993 foi lançado o filme Mi Vida Loca uma produção independente que conta a história real de duas adolescentes de origem hispânica que vivem em um bairro pobre de Los Angeles e que assumem o controle de uma gangue depois da morte do namorado. Tem o filme completo no Youtube com legenda em espanhol. Esse foi o primeiro filme da carreira de Salma Hayek (Frida) e tem a participação da banda Los Lobos (Desperado).

"Look at those tattooed girls
Walking down the street
They really don’t care of what you think"
— Cherry Rat e os Gatunos

Chegamos ao estilo RockAChola que misturou tudo isso com rockabilly, psychobilly, rock'n'roll, hip-hop porque sim, o estilo tem tudo a ver com a música (ou vice-versa) desde os tempos dos pachucos. O orgulho de fazer parte da família PMM é tão grande que uma ex-integrante, Cherry Rat, brasileira radicada em Las Vegas, compôs uma música chamada Rockachola Dolls, você pode ouvir aqui. Além da música, fazer parte de um estilo subcultural tem sua vestimenta característica é aqui que começa a história da Pink Mink Mafia.

Desde 2011 brasileiras representam a PMM


A PinkMinkMafia foi a primeira marca de roupa feminina a se transformar num grupo social, exclusivamente feminino, dentro da cultura chola, rockabilly, psychobilly, punkrock e rock and roll. Essa interação entre mulheres que compartilham a mesma visão positiva sobre a beleza, hoje é muito maior que a própria marca. São mulheres do mundo inteiro que se juntam ao grupo para promover sua individualidade e características comuns à maioria das mulheres que não fazem parte do ideal de beleza que vemos em revistas.

Elas se unem para afirmar o encanto de corpos de tamanhos e formas variadas, para colocar a mulher comum, a dona de casa, professora, mãe, tatuada, manicure, todas as mulheres no mesmo patamar das modelos de corpos padronizados e inalcançáveis: toda mulher é bonita, inteligente e sexy, muito sexy. Elas se juntam para provar que as mulheres podem tudo! E principalmente pra exaltar a mulher latina.

"PMM por mi vida"

Latina Vamp é a fundadora da PinkMinkMafia e de acordo com ela, fazer parte desse grupo é representar orgulhosamente um estilo de vida e apoiar a revolução para quebrar os moldes genéricos impostos pela socidade atual.

No Brasil (e em outros lugares do mundo como Japão e França) a PMM tem uma hierarquia com presidenta e vice-presidenta. Renata Pires (hoje desligada do grupo) foi a primeira PMM no Brasil e conheceu o grupo americano em 2009 pelo MySpace, dois anos depois em contato com a CEO da fundadora, Julie Palomino, passou a representar a PMM no país e recrutar outras mulheres.

A presidenta e vice, recrutam modelos através das redes sociais ou em eventos ligados ao meio, como exposições, festas, etc., como representantes cabe a elas orientar as novas integrantes sobre duas regras principais que devem ser seguidas por todas: união e respeito. Também organizam os ensaios fotográficos e contam com a ajuda das outras modelos e apoiadores para escolher local e tema dos ensaios.

As garotas PMM apoiam e tem o apoio de fotógrafos, artistas, músicos, clube de carros, bares, etc. que estão inseridos na cultura local, seguindo claro, esse lifestyle como o fotógrafo Ariclei Cordeiro que colabora com a PMM Brasil por acreditar em projetos inovadores e se sentir em família com as meninas, pra ele o grupo tem uma energia muito boa. Cleiton Teodoro outro apoiador do grupo também sente o clima família e admira a visão positiva das meninas, o apoio ao grupo vem também da identificação dele com lifestyle cholo. Além dos dois, outros supporters apoiam a crew com empréstimo de carros, organização de eventos beneficentes e idéias de ensaios fotográficos, são eles: Vebis Junior fotógrafo que já fez parte de um Moto Clube e entende a importância de irmandades como essa, Grilão DGL, Diorandi Nagao, Anne Oliveira, Valentim Medeiros Jr, entre outros. Quem tiver interesse em apoiar o grupo, basta entrar em contato pela página oficial no Facebook: Pink Mink Mafia Brasil.



Como se tornar uma modelo PMM?

Primeiro: você tem que se identificar com a proposta da PMM e isso é muito mais do que usar roupas no estilo chola, você tem que ter em mente que vai fazer parte de uma família e uma família se faz com união e respeito. E pra tudo funcionar é necessário comprometimento, você deve ter disponibilidade para estar junto com as outras modelos para ensaios fotográficos, para participar de encontros e eventos voltados a cultura low rider, hot rods e motorcycle que fazem parte da divulgação do grupo. As meninas garantem que são momentos muito divertidos. A maioria das PMMs vivem em São Paulo mas se você é de outro estado é muito bem vinda. O processo de seleção é simples, entre em contato através da página do grupo no Facebook para receber instruções. As candidatas passam primeiro por uma seleção e tornam-se Modelo Prospect e depois Modelos Oficiais.

Você também pode apoiar a PMM Brasil de várias maneiras bem simples: divulgue essa matéria para mais pessoas conhecerem o grupo, compartilhe fotos das modelos no seu Facebook, Instagram ou Twitter, indique pessoas que possam contribuir como por exemplo, aquele seu conhecido que tem um bar temático, apresente a PMM a ele, quem sabe rola uma parceria de locação para futuros ensaios, as meninas divulgam o local com fotos profissionais e elas ganham uma nova locação. Você pode fazer parte com gestos simples como estes.

Mulherada orgulho nacional!

30 de março de 2018


Preço monstro para um dos mais raros posters de filme: cartaz de 87 anos do filme Frankenstein encontrado em um cinema abandonado, vendido por assombrosos US$358,500.

Um dos mais raros posters do clássico do horror Frankenstein foi leiloado por assombrosos US$ 358,500 o equivalente hoje a mais de R$ 1.184.000,00.

O poster de 87 anos do cultuado filme de 1931 estrelado por Boris Karloff como a criatura do Dr. Frankenstein é o único do seu tipo que ainda existe.

Ele foi descoberto definhando em uma sala de projeção de um cinema abandonado em Long Island, Nova York, durante os anos 70 antes de ser restaurado a sua glória anterior.

Cartaz de 1,80m x 1,00m, conhecido como "three sheet" (termo usado para posters de grandes formatos, geralmente 3 vezes maior do que o tamanho padrão) faz parte, desde sua descoberta, de uma coleção particular. Esse tipo de poster mais comprido era muito comum antigamente.


Em cena: O criador e a criatura. Frankenstein, 1931


Frankenstein foi uma das primeiras produções cinematográficas com a temática terror da era do cinema com som e o poster é um original dos poucos produzidos e foi leiloado no Texas em 2015 com lance inicial de US$100mil.

 A casa de leilão Heritage Auctions já vendeu diversos posters originais como o do cartaz argentino do filme Noiva de Frankenstein de 1935 mas este em particular fez muito mais sucesso que qualquer outro, isto se deve talvez pela importância de Frankenstein na evolução dos filmes de terror atuais. Todo chichè de filme de terror foi criado a partir deste filme: o cientista louco, o monstro incompreendido, o povo revoltado carregando tochas, o laboratório sombrio repleto de dispositivos de ficção científica e o assistente assustador.

Do filme O Monstro da Lagoa Negra (1954), ao Jason de Sexta-Feira 13 (1981) e Massacre da Serra Elétrica (1990) e todos os zombies posteriores, o horrendo monstro criado por Boris Karloff (ator), James Whale (diretor) e Jack Pierce (makeup artist) influenciou todos eles.

Bastidores do filme, 1930 – Boris Karloff e o diretor James Whale


Juntamente com Drácula (1931), A Múmia (1932) e o Lobisomen (1941) Frankenstein foi um dos muitos "Universal Monsters", como ficaram conhecidos os clássicos do terror do estúdio e fez do ator Boris Karloff um nome famoso.

O leilão ocorreu em 28 e 29 de março de 2015 e o lance inicial foi de US$100,000, muito disputado por colecionadores alcançou US$358,500, superando as expectativas de especialistas que estimaram a venda em US$225,000. O cartaz foi a leilão juntamente com outros 835 posters, storyboards, manuscritos e outros materiais de filmes que contam a história antiga de Hollywood. Além de Frankenstein foram a leilão posters do O Magico de Oz, Breakfast at Tiffany’s - clássico com Audrey Hepburn - e Casablanca.

Não precisa pagar R$1milhão pra ter um!


Nós mortais não podemos ter quadros por preços como este, claro. A boa notícia é que a Vudu! fez uma coleção de quadros com formato especial de 63cm x 28cm, comprido, com poster de filmes antigos, tem inclusive esse famoso poster da matéria, veja aqui.

A Vudu! tem também uma coleção de quadros Universal Monsters ♥ veja aqui.

Todos os cartazes citados neste post você encontra em molduras na Vudu! por menos de meio milhão de reais. Dá pra comprar, né?



Não posso gastar 1 milhão mas posso gastar trintão!

20 de março de 2018



Em português chamamos de casquetes, na língua inglesa fascinator ou cocktail hat.

É pra deixar qualquer penteado maravilhoso.

Esse acessório enfeita a cabeça da mulherada desde os anos 1800.

Similar ao que conhecemos hoje, existe desde a década de 40.
Veja algumas fotos:


O voilette, essa redinha que cobre o rosto é um charme. Muito retrô, dá um ar de recato ao visual, não acham?


As formas mais estranhas (!) eram usadas desde aquela época. E você aí pensando que isso era um privilégio da família real britânica…

Plumas, penas e flores são ainda hoje, componentes das casquetes atuais.

Aqui no Brasil você encontra com muita facilidade fascinators para noivas, sempre branco ou creme... bem monótono. MAS vou te dar dicas de onde encontrar essas peças mais incrementadas, com inspirações que vão do horror ao retrô. Colorido, preto, com penas, com voilette ou sem mas sempre com muita criatividade, produzido por pequenas marcas nacionais.Vamos a primeira:

Dracurella HeradPieces

Todas as peças tem inspiração horror e são di-vi-na-s!



Vudu Loja


A Vudu viaja pelo retrô ao horror, tem peças delicadas e outras bem ousadas. Você encontra também presilhas de flores.




Espero que vocês se inspirem e ousem no visual.

O básico para se tomar chá com as migas, né?


24 de fevereiro de 2018

Cherry Rat & Os Gatunos é uma banda brasileira no interior de São Paulo que mudou-se em 2016 para Las Vegas.

A banda fez várias apresentações durante o ano de 2017 abrindo shows para bandas locais e esse ano promete!



Os músicos irão se apresentar no maior evento rockabilly do planeta: o Viva Las Vegas Rockabilly Weekend em abril de 2018.

Também irão abrir um show de ninguém menos que Wanda Jackson, a rainha do rockabilly (de quem eu já falei aqui), também em abril.

Março já tem show na agenda: A reinauguração/aniversário de uma loja .

E o ano mal começou!



Desejo todo sucesso do mundo pra esses talentosos (que já tive o prazer de ver ao vivo) e tenho muito orgulho de ver eles brilhando.

Viva o rockabilly brasileiro!

Pra acompanhar a banda pelo Instagram: @cherry_rat
Site: www.cherryrat.com

11 de fevereiro de 2018



William Seyssel mais conhecido como Mr Ducktail é barbeiro desde a década de 80 e sua especialidade são cortes rockabilly.
Até aí, nenhuma novidade, certo? Errado. Mr Ducktail corta a cabeleira dos rockers com um canivete!

Eu pelo menos nunca ouvi falar de um barbeiro que corte cabelo assim.
Apesar de estar em Londres, ele não estudou na mesma escola de barbeiro de Sweeney Todd.

O lance com o canivete aconteceu por acaso, quando ele posou para uma matéria segurando um canivete. A foto despertou a curiosidade de um canal de TV e logo ele era o barbeiro do canivete. Foi chamado para cortar ao vivo e teve que aprender como fazer rapidamente. Cortou o próprio dedo no programa. Depois desse dia, aprendeu a utilizar o novo instrumento e acredita que é muito fácil.
Mas ele avisa: não usa canivete em cabelo muito curto, pode ser perigoso.



No começo da carreira, Mr Ducktail saiu da França e abriu seu salão o "Something Hells" em Londres, porque segundo ele lá não havia uma cena rockabilly, punk rock ou old school.  Hoje ele já tem uma filial do Something Hells também na França.
O salão é temático, vintage, com referências old school por todos os lados, assim como as barbearias retrôs por aqui.

Barbearia Something Hells em Londres

Antigamente as barbearias eram muito comuns em todos os cantos, com o tempo foram desaparecendo e agora  ressurgiram com esse novo comportamento dos homens de querer se cuidar mais. Além disso as barbearias são (e foram) um local para os homens socializar.

Muito antes desse boom de barbearias aqui no Brasil, Mr Ducktail já era uma celebridade na Europa. Ele está sempre em páginas de jornais e revistas mostrando seu salão, seu estilo de vida e seu jeito inusitado de cortar topetes.
Seu nome está em camisetas e roupas. Sua grife tem desenhos do ilustrador Sol Rac.
A música é sua grande inspiração e ele tem uma coluna que fala sobre o assunto na revista Kustom Magazine.

Coluna na revista Kustom Magazine


Sendo ele uma celebridade, atraí celebridades do mundo rockabilly:


Mr Ducktail com a modelo pin-up Bernie Dexter


Um vídeo mostrando o canivete de Mr Ducktail em ação:



Ok, chega de inovação na barbearia.

9 de fevereiro de 2018

Os brincos de acrílico, coloridos e divertidos, surgiram na década de 80 e foi o maior sucesso!

Voltaram com tudo e continuam fazendo a 'orelha' das meninas. Além de brincos há todo um mundo de acessórios de acrílicos.

Selecionei alguns com inspiração horror/retrô que são absolutamente encantadores. Vejam a seguir:

Em primeiro lugar meus preferidos:


Olha a embalagem que amor - Broche Bride of Frankenstein - Steady

Brinco e broche de cacto inspiração western - Steady

Broche flamingo - Steady

Colar Flamingo - Steady

Broche western - Steady

Broche de acrílico Steady

Todos os acessórios acima são da marca americana Steady e custam entre R$ 95,00* e R$ 98,00* e o frete R$ 98,00* (para um brinco ou dez, o mesmo valor).

Brincos retrô / horror no Brasil


A primeira marca é de total inspiração horror: Just Black  e os brincos custam de R$ 20,00* a R$30,00* tem frete de R$ 10,00* para até 3 peças. Tem também anéis e colares. Veja no site.

São super originais e estou apaixonada pelo brinco do Nosferatu

Brinco Nosferatu - Just Black

Brinco Nosferatu - Just Black


A outra marca também brasileira é a Cocktail Crafts com inspiração retrô, quase todos os brincos tem um acabamento com gliter o que é um lusho de lindo, não sei se são de acrílico, no site não há informações sobre o material das peças. Custam entre R$ 20,00* e R$ 30,00* e o frete a partir de R$16,10* - depende de onde você mora. Dica: comprem pelo Instagram, tem mais produtos, o site é desatualizado.

Brincos Cokctail Crafts
Broches Cokctail Crafts

Um amor de acessórios né gente? EU AMO BRINCOS! Me sinto pelada quando não estou usando um, por isso estou sempre em busca de novidades.

Espero que gostem das dicas.

*Preços de fev/2018

"Saio de casa sem orelha mas não saio sem brinco"